Marcia Cruz e a ministra Eliana Calmon: valeu dama de ferro! |
Lutando pela transparência e uma "justiça mais justa", a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional da Justiça, foi apelidada de "dama de ferro" por combater a corrupção do Poder Judiciário em nosso país.
Suas ações causaram tanto desconforto no meio dos magistrados, que o limite de ação do Conselho Nacional de Justiça entrou em pauta. Mas, graças a Deus, por seis votos a cinco, na última quinta, dia 2 de fevereiro, foi colocado um ponto final nesta discussão, apesar das polêmicas, e ficou definido que o CNJ pode abrir e julgar processos ético-disciplinares contra juízes sem ter que esperar pela ação das corregedorias dos tribunais locais.
Mais: a decisão do CNJ de agir não depende de motivação expressa. Ou seja, o Conselho pode trazer para a sua competência as ações sem explicar os motivos pelos quais decidiu julgar determinado caso.
Nesta quarta, 8 de fevereiro, haverá o julgamento de três artigos da Resolução do CNJ, mas os magistrados garantem que o resultado quanto à competência do CNJ já ficou definido na quinta.
É isso aí, vamos comemorar! Afinal, as leis precisam ser cumpridas, e seu devido cumprimento passa por magistrados éticos e justos!
É isso aí, ministra Eliana Calmon! Que tenhamos mais e mais magistrados que sigam seu exemplo e cumpram seu papel, profissional e cidadão!
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